domingo, 14 de agosto de 2011

A TODOS OS HEROIS ANÔNIMOS

Toca a sirene sai a correr,
veste sua farda sem nunca pensar,
nos riscos que corre,
para vidas salvar.

Aos prantos procura dar solução,
e no quartel busca compreensão,
muitas vezes cansado, molhado também,
socorre muitas vitimas sendo ele também.

Aos bombeiros enaltece sua força e ambição,
sendo peça importante sempre na sua função,
pelo caminho ficaram amigos,
presos pela incompreensão,
de gente parva e sem escrupulos,
que pega fogo sem perdão.

Ao meu pai bombeiro,
que nunca perde a vocação,
sempre pronto a ajudar,
em qualquer situação.

Obrigado pai querido,
sempre por tal dedicação,
tens direito a um obrigado,
sentido do coração.

Ao meu pai bombeiro.

FONTE:
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=10203

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Galpão localizado ao lado de posto de gasolina pega fogo

Um galpão localizado ao lado de um posto de gasolina pegou fogo por volta da 19h desta sexta-feira (12). O acidente aconteceu na Avenida Sandu Norte, em Taguatinga.


Segundo informações do Centro Integrado do Corpo de Bambeiros (Ciade), o fogo já está sendo controlado e não corre o risco de atingir o posto. Segundo os bombeiros, a área precisou ser isolada até que seja concluido o trabalho. Não havia ninguém no local no momento do acidente. Os bombeiros informaram que ainda não se sabe as causas do incêndio, que só poderá ser esclarecida após a perícia.

FONTE:
http://www.clicabrasilia.com.br

domingo, 7 de agosto de 2011

Estudo Dá Como Igual O Stress do Bombeiro Ao Do Militar em Campo de Batalha

O stress dos bombeiros nos incêndios florestais é semelhante ao sentido pelos militares num campo de batalha. Tanto pode funcionar como um "red bull natural" para suportar o desgaste físico, como potenciar erros humanos.


Esta é uma das conclusões do psicólogo Rui Pedro Ângelo, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, que estudou o fenómeno do stress e bem-estar dos bombeiros portugueses.


Bombeiros e militares lidam muitas vezes com situações de risco extremo, o que lhes provoca um aumento substancial do nível de stress. Mas isso nem sempre é negativo.


"O stress nem sempre é negativo para quem o sente, a curto prazo pode ser uma coisa estimulante para continuar a missão", explicou Rui Pedro Ângelo, dando como exemplo os militares feridos em combate que muitas vezes só dão conta do ferimento depois do conflito terminar.


Para o psicólogo, "tal como o stress psicológico em contexto militar, o efeito da adrenalina nos bombeiros pode ter vantagens a curto prazo, funcionando como um estímulo para lidarem com desgaste físico do combate aos incêndios".


No caso dos bombeiros que enfrentam incêndios e que colocam muitas vezes a sua vida em risco, ao terem a perceção dessa situação, o stress pode ajudá-los.


"A adrenalina pode ajudar no défice de alimentação e de líquidos ou no combate ao sono, quando estão a combater há mais de um dia. Aqui o stress funciona como um 'red bull natural´ [bebida energética] para aguentar o desgaste físico", acrescentou.


Contudo, se o desgaste físico tem interferência no plano psicológico, o contrário também acontece: "Há pessoas que perante uma elevada tensão psicológica perdem capacidades físicas e comentem erros", referiu.


O especialista defende que é necessário sentir-se um "nível ótimo de stress para se estar ativo, mas ultrapassado esse limiar perde-se a capacidade de resposta, em alguns caso física, noutros no funcionamento cognitivo".


Mas se o stress sentido pelos bombeiros e pelos militares ou forças policiais é idêntico, a preparação de uns e de outros é muito diferente.


"A grande diferença para gerir com o stress passa pelo treino psicológico e esse os militares e as forças policiais têm e os bombeiros não", sublinhou.


Quem combate incêndios florestais tem apenas como ajuda a sua própria experiência e a forma como lidou com situações passadas.


"Um bombeiro que esteja rodeado pelo fogo se não tiver treino para lidar com uma situação de perigo extremo pode correr para o lado menos adequado em termos técnicos e colocar-se a si e aos outros em perigo e isso já aconteceu em Portugal", afirmou.


Rui Pedro Ângelo defende a existência de equipas psicossociais que façam uma intervenção de suporte aos bombeiros nos combates aos incêndios, a maioria deles voluntários, algo que já está a ser implementado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.


"Quando um bombeiro morre numa frente de fogo não é só a sua família que é afetada, são todos os que continuam a combater os fogos e que pensam que essa desgraça também lhes pode acontecer. É um problema individual que tem um impacto coletivo", referiu.


Por isso, o psicólogo defende que os bombeiros portugueses deveriam ter um apoio individualizado, mas com consciência de que as situações dramáticas têm interferência no coletivo.


FONTE:
http://www.ionline.pt/interior/index.php?p=news-print&idNota=141962