quarta-feira, 27 de outubro de 2010

História do Ar Comprimido

Somente na segunda metade do século XIX é que o ar comprimido adquiriu importância industrial. No entanto, sua utilização é anterior a Da Vinci, que em diversos inventos dominou e usou o ar.

No Velho Testamento, são encontradas referências ao emprego do ar comprimido: na fundição de prata, ferro, chumbo e estanho. A história demonstra que há mais de 2.000 anos os técnicos construíam máquinas pneumáticas, produzindo energia pneumática por meio de um pistão. Como instrumento de trabalho utilizavam um cilindro de madeira dotado de êmbolo.

Na automação de movimentos na indústria, pode-se utilizar energia de diferentes formas, a energia elétrica em suas formas tradicionais, a energia hidráulica quando a necessidade de grandes esforços e a pneumática quando precisamos de esforço moderado e grandes velocidades, quando o ambiente limpo é de fundamental importância, a exemplo da indústria alimentícia, ou quando o ambiente é inflamável ou hostil, na presença de pó ou vapor.

O ar comprimido possibilita uma rápida movimentação de atuadores, com velocidade controlada e uma razoável precisão de posicionamento e apesar de não ter a mesma velocidade de processamento de informações que a elétrica ou a eletrônica pode, em ambientes que assim o permitem, receber estas formas de comando, permitindo com isso uma redução de custos e incremento na versatilidade. Pode também ser associado a circuitos hidráulicos dando a estes maior versatilidade, reduzindo-lhe o custo e aumentando o campo de utilização.

Muito embora o ar seja facilmente encontrado na natureza, o ar comprimido é uma fonte de energia que esta longe de ser econômica. Já que para comprimi-lo é necessário um grande investimento inicial em compressores, filtros, secadores e outros equipamentos que lhe dão a qualidade adequada ao uso.

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