O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil isolaram na noite desta sexta-feira (11/05) um galpão na Área de Desenvolvido do Riacho Fundo depois de receberem um alerta de suspeita de vazamento de substância radioativa. As autoridades foram acionadas após a constatação de que equipamentos de raio-X estariam desmontados e em estado degradado.
Dez pessoas que haviam ido até o local para verificar o fato está isolado dentro do prédio por ordem das autoridades até a chegada do socorro. Uma equipe da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) também foi convocada para verificar a suspeita de contaminação.
O grupo que está isolado é formado por três técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), um leiloeiro, dois policiais militares e quatro moradores do local. De acordo com a polícia, os equipamentos estavam armazenados no local há pelo menos 15 dias e seriam leiloados.
Devido à suspeita de contaminação, os bombeiros isolaram a área em um raio de 250 metros. No local, há prédios de empresas e indústrias, mas segundo os bombeiros não há residências vizinhas ao local.
Caso o vazamento fique comprovado, a orientação é que os bombeiros tirem a roupa das pessoas, aplique um um banho de água fria e os encaminhem ao Hospital das Forças Armadas (HFA) ou ao Hospital de Guarnição de Brasília (HGB).
Memória
Em 13 de setembro de 1987, em Goiânia, uma cápsula com Césio 137, utilizado em equipamentos médicos e presente em um antigo aparelho de raios X , foi encontrada e aberta por dois catadores de material reciclável em um centro hospitalar desativado. A liberação do produto causou o maior acidente radioativo já registrado no país. Ele causou a morte de quatro pessoas, além de ter deixado dezenas de feridos graves. Um levantamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear indicou que pelo menos 112,8 mil pessoas foram expostas aos efeitos do acidente.
O acontecimento ganhou, 23 anos depois, um memorial, que reúne um museu e uma praça nos mesmos locais onde ocorreu a tragédia. Na Rua 57 do Setor Aeroporto, centro da capital goiana – endereço onde foi aberta a cápsula com o elemento químico –, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e o governo estadual construiu um corredor de luzes naturais que simula uma caixa de 3m de largura e 42m de comprimento. Já na Rua 26-A, localizada no mesmo bairro, outra área com vazão do metal, foi erguido um largo para eventos culturais. O objetivo é não deixar a tragédia cair em esquecimento e acabar com o estigma em torno das pessoas que manusearam o material radioativo
Em 13 de setembro de 1987, em Goiânia, uma cápsula com Césio 137, utilizado em equipamentos médicos e presente em um antigo aparelho de raios X , foi encontrada e aberta por dois catadores de material reciclável em um centro hospitalar desativado. A liberação do produto causou o maior acidente radioativo já registrado no país. Ele causou a morte de quatro pessoas, além de ter deixado dezenas de feridos graves. Um levantamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear indicou que pelo menos 112,8 mil pessoas foram expostas aos efeitos do acidente.
O acontecimento ganhou, 23 anos depois, um memorial, que reúne um museu e uma praça nos mesmos locais onde ocorreu a tragédia. Na Rua 57 do Setor Aeroporto, centro da capital goiana – endereço onde foi aberta a cápsula com o elemento químico –, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e o governo estadual construiu um corredor de luzes naturais que simula uma caixa de 3m de largura e 42m de comprimento. Já na Rua 26-A, localizada no mesmo bairro, outra área com vazão do metal, foi erguido um largo para eventos culturais. O objetivo é não deixar a tragédia cair em esquecimento e acabar com o estigma em torno das pessoas que manusearam o material radioativo
FONTE:
www.correioweb.com.br
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