domingo, 25 de dezembro de 2011

Marquise de bar desaba e deixa nove feridos em Taguatinga, no DF

A marquise de um bar na QNG 13 de Taguatinga desabou por volta de 20h desta sexta-feira (23) e deixou 9 feridos, segundo informações do Corpo de Bombeiros.
De acordo com a corporação, os feridos foram encaminhados para o Hospital Regional de Taguatinga e o Hospital Regional de Ceilândia. Duas pessoas estariam em estado grave, com traumatismo craniano, disseram os bombeiros. Ainda não há informação sobre a causa do acidente.


Fonte:

Falha em rádios e peso extra selaram destino de bombeiros no 11 de Setembro










Enquanto milhares fugiram das Torres Gêmeas em chamas no World Trade Center (WTC) em Nova York, mais de 1 mil bombeiros fizeram o caminho inverso após os ataques do 11 de Setembro. Em meio ao caos, vestindo roupas pesadas e carregando ao menos 23 quilos de equipamentos (veja ilustração abaixo), eles dividiram as escadas, estreitas para o tráfego daquela manhã de terça-feira, com aqueles que lutavam para sobreviver aos atentados terroristas que mudaram o mundo para sempre.


“Subíamos os degraus para o desconhecido. Não fazíamos a menor ideia do que encontraríamos pela frente, mas sabíamos que aquele dia mudaria nossas vidas”, disse um bombeiro do Esquadrão 23 de Manhattan, que, assim como a maioria de seus colegas, não quis ter seu nome publicado.
Entre os bombeiros, o 11 de setembro virou quase um tabu. “Ninguém gosta de falar disso. Não falamos nem mesmo entre nós. Não foi só o pior dia de nossas vidas, foi o pior ano”, afirmou o bombeiro de 38 anos, que chegou à Torre Norte logo depois do primeiro ataque, às 8h46. O segundo foi perpetrado com o voo 175 da United Airlines, que colidiu entre os andares 77 e 85 da Torre Sul às 9h03, 17 minutos depois do primeiro choque.
Dos 2.753 mortos nas Torres Gêmeas, 411 faziam parte das equipes de resgate (e, em sua grande maioria, morreram no colapso dos prédios): o Departamento de Bombeiros de Nova York perdeu 343 homens, enquanto a Polícia Portuária contabilizou 37 vítimas e o Departamento de Polícia, 23. Além disso, oito paramédicos morreram no WTC. O incêndio mais mortal para os bombeiros antes do 11 de Setembro ocorreu em 1966, deixando 12 mortos. A morte de 343 colegas foi um choque extremamente forte para os bombeiros sobreviventes.


“A manhã do dia 11 foi horrível, mas apenas o início. Nas horas seguintes, as viúvas e os filhos dos colegas desaparecidos nos pediam ajuda para procurá-los nos escombros, ainda com esperanças de encontrá-los vivos. Era muito duro. Depois vieram centenas de funerais para os colegas, a dificuldade das famílias em lidar com a perda e os problemas financeiros, a culpa por não tê-los protegido de forma adequada e a vergonha de ser um sobrevivente em meio a tantas perdas. Por que eu? Por que não um colega que tinha três filhos?”, questionou o bombeiro.
Menos de uma hora depois de o voo 11 da American Airlines se chocar entre os andares 93 e 99 da Torre Norte do WTC, mais de 1 mil bombeiros, centenas deles em férias, de folga ou mesmo aposentados, apresentaram-se para ajudar a salvar vidas. Entre eles, 17 aprendizes, garotos como Christian Regenhard, um ex-marine (fuzileiro naval) que tinha saído da academia dos bombeiros havia menos de seis semanas.
Observando as labaredas de fogo nos rombos abertos pelos aviões, vários bombeiros experientes disseram mais tarde que já sabiam que seria impossível apagar aqueles incêndios. Era exclusivamente uma operação de salvamento, de acordo com o livro "102 Minutos - A História Inédita da Luta Pela Vida nas Torres Gêmeas", dos jornalistas Jim Dwyer e Kevin Flynn.
Obstáculos do salvamento
Os 11 mil homens do NYFD (o Departamento de Bombeiros do Estado de Nova York) podem apagar o fogo de um andar, no máximo dois em um edifício alto. Mas, no 11 de Setembro, sua tarefa era enfrentar pelo menos cinco andares completamente em chamas no WTC. “Cada mangueira pode jorrar no máximo 1 mil litros de água por minuto, o suficiente para apagar o fogo de 230 metros quadrados de área”, afirmou Francis Gribbon, do NYFD.


Com diversas mangueiras, os bombeiros poderiam lutar contra um incêndio em um andar de quase 4 mil metros quadrados. Mas não cinco, e certamente não sem água. Com o impacto dos aviões, vários canos foram quebrados, e a água do prédio não tinha pressão suficiente para subir aos andares mais altos.
E as dificuldades não paravam por aí. Grande parte dos bombeiros não era familiarizada com as escadas e os corredores das Torres Gêmeas, com muitos não sabendo diferenciar a Torre Norte (número 1) da Torre Sul (2). Outro grave problema era o fato de os 99 elevadores de cada edifício terem ficado bloqueados após os ataques, completamente fora de uso. E vários com pessoas presas dentro.
Depois da explosão de um carro-bomba que deixou sete mortos e vários feridos no subsolo da Torre Norte em fevereiro de 1993, o comandante do Departamento dos Bombeiros, Donald Burns, escreveu em um relatório que, “sem elevadores, o movimento dos bombeiros do chão até os andares mais altos das torres poderia ser medido em horas, não em minutos”.
Após subir cerca de 20 andares a pé e carregando peso, dezenas de bombeiros congestionaram as cinco frequências de rádio que usavam para informar que sentiam dores no peito e falta de ar. Grande parte das equipes era obrigada a fazer uma pausa nesses andares para recuperar o fôlego.


A última grande dificuldade, e talvez a mais fatal delas, foi o fato de os rádios dos bombeiros não funcionarem perfeitamente em edifícios altos. Mesmo depois de instalar rebatedores de ondas no WTC após o fracasso das comunicações durante a retirada de 1993, os rádios apresentavam fortes interferências e falhas graves nas comunicações durante a manhã do 11 de Setembro.
Apesar de todas essas dificuldades, alguns conseguiram chegar aos andares atingidos pelo avião na Torre Sul, dando apoio às vítimas mais atingidas e conseguindo esvaziar quase completamente os andares diretamente abaixo dos incêndios.


Por causa das dificuldades, porém, dezenas nunca ouviram o chamado de emergência de seus chefes após o colapso da Torre Sul, às 9h59, continuando a subir as escadas do outro prédio para morrer fazendo seu trabalho quando ele desabou, às 10h28. Segundo o livro "102 Minutos", acredita-se que pelo menos 200 bombeiros estavam na Torre Norte quando ela desmoronou.
Trabalho heroico
Nos dias seguintes aos ataques, os bombeiros se transformaram em heróis do 11 de Setembro. O então prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, afirmou que os policiais e bombeiros haviam salvado a vida de 25 mil pessoas, realizando “o maior salvamento do mundo”. Giuliani também criou um fundo especial de caridade para as famílias dos bombeiros e policiais mortos com a queda das torres, para o qual os cidadãos americanos (e de vários outros países) doaram mais de US$ 216 milhões.


Na época, Giuliani repetidamente afirmou que os bombeiros tinham sido heróis porque, mesmo sabendo que corriam risco imediato de vida na Torre Norte, depois do colapso da Torre Sul, não abandonaram os seus postos e continuaram salvando civis. Giuliani não mentiu, mas a realidade da maioria dos bombeiros é mais cruel.


Em junho de 2005, o Instituto Nacional de Tecnologias e Padrões publicou um longo documento com o que seria considerada a “autópsia” das Torres Gêmeas e do processo de salvamento. Dos 58 bombeiros que aceitaram fazer relatos de suas experiências e escaparam do segundo desabamento, apenas quatro disseram ter saído da Torre Norte por saber que a Sul havia caído.
O tenente William Walsh, por exemplo, disse que ouviu um chamado do chefe pelo rádio e desceu as escadas calmamente, encontrando pelo caminho dezenas de outros bombeiros que ainda subiam e não haviam ouvido nada pelo rádio. Ao sair do prédio, Walsh se assustou. Ele não sabia nem que a Torre Sul havia sido atacada por outro avião, muito menos que havia desabado.
Dos seis bombeiros entrevistados para esta matéria, nenhum aceitou o rótulo de que foram heróis naquele dia ou de que são heróis por exercer a profissão. “É o nosso trabalho, é o que fazemos. Não é um ato de heroísmo. É a escolha que fizemos anos atrás: ajudar pessoas em perigo”, disse um bombeiro do Esquadrão 10, exatamente ao lado do Marco Zero (onde ficavam as Torres Gêmeas).


Jules Naudet, cineasta francês que filmava a atuação dos bombeiros dentro da Torre Norte quando houve o primeiro desabamento, foi salvo diversas vezes pelo chefe dos bombeiros no WTC, Joseph Pfeifer. “Apesar de eles odiarem ser chamados de heróis, foram totalmente heroicos naquele dia, fazendo de tudo para salvar vidas. Acredito que é um trabalho para o qual algumas pessoas são 'chamadas', têm a vocação. E tudo isso por um péssimo salário, pouco reconhecimento, muito tempo longe da família”, disse ao iG.
O ex-chefe dos bombeiros de Nova York, atualmente aposentado, Vincent Dunn, concorda. “Quando era bombeiro, não me achava um herói. Mas quando virei chefe e comecei a observar com distanciamento o trabalho, tive certeza de que são heróis. Eles arriscam a vida quase diariamente para salvar a de desconhecidos. Se isso não é ser heroico, não consigo imaginar o que possa ser”, completou.






Fonte:

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Incêndio em apartamento no DF deixa quatro pessoas feridas

Uma explosão seguida de incêndio atingiu um apartamento no quarto andar de um prédio na Avenida Flamboyant, em Águas Claras, no Distrito Federal, no início da tarde desta sexta-feira (23) . De acordo com o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas estavam no apartamento no momento da explosão. Três homens e uma mulher sofreram queimaduras, uma delas em estado grave.
Bombeiros em frente ao prédio em que apartamento pegou fogo após explosão, em Águas Claras, no DF, nesta sexta-feira (23) (Foto: Rede Globo/Reprodução)
As vítimas foram levadas pelo Samu para o Hospital Regional de Taguatinga e para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). De acordo com o Corpo de Bombeiros a explosão teria sido causada pelo acúmulo de gás provocado pela impermeabilização de móveis do apartamento.
Uma perícia será feita para identificar que produtos estavam sendo utilizados. Três apartamentos vizinhos também foram danificados. Os bombeiros não souberam avaliar a extensão dos danos.
Moradores tiveram que deixar seus apartamentos durante o trabalho dos bombeiros. A rua onde fica o prédio foi fechada para o resgate. Seis carros do Corpo de Bombeiros e ambulâncias foram deslocados para o local.


FONTE:

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011




Flashover


Passagem de um fogo localizado a um fogo generalizado. Se o perfil de ventilação é favorável, o flashover acontece antes da chegada do socorro (4 a 5 minutos após o acendimento do foco).
Definição da NFPA 921-2004 (EUA):
“Flashover: Uma fase transitória do desenvolvimento de um fogo em compartimento durante o qual as superfícies expostas à radiação térmica atingem a sua temperatura de ignição mais ou menos simultaneamente. O fogo se propaga rapidamente por todo o espaço, culminando na participação de todo o compartimento".
O flashover é um fenômeno de transição.
Os incêndios em locais confinados emitem sinais que convêm conhecer. Quando o incêndio encontra-se na iminência de generalizar-se é possível observar: Fumaça densa; línguas de fogo na camada de fumaça; camada de fumaça no nível do teto, rolando; resíduos de fumaça depositados nas superfícies de móveis e pisos. Entretanto, esses sinais nem sempre estão presentes.
A sua análise permite confirmar a presença de um risco, mas não deve jamais servir para confirmar a ausência. Por exemplo, se uma porta quente indica a presença de calor, uma porta que não está quente não indica a ausência de calor, pois a porta pode ser isolada. Do mesmo modo, a ausência de chamas visíveis pode ser explicada pela presença de um teto falso, de uma camada de fumaça espessa que as esconda, etc.
A ausência total de sinal não é, portanto, um bom sinal! É, na verdade, um sinal de grande risco, pois o risco está com certeza presente, e surpreenderá o bombeiro. Redobre, portanto, a prudência.
Ausência de sinal = grande risco!
Se houver risco de backdraft, antes de fazer a passagem de porta, ou seja, antes de abrir a porta para entrada dos bombeiros, aumentando a entrada de comburente, é necessário fazer uma abertura para saída da fumaça. Esta abertura deve ser no local mais alto do cômodo atingido.

FABRICAÇÃO DO CAPACETE PARA BOMBEIRO

VIATURAS DE BOMBEIROS

sábado, 10 de dezembro de 2011

Backdraft







Backdraft



Fenômeno explosivo que acontece pela entrada de comburente num local em que ele faltava. Pode acontecer por auto-inflamação da fumaça ou por retorno da presença de chamas sobre as brasas.

Sinais possíveis de serem visualizados em um local com risco de backdraft
· O calor é forte, há grande emissão de fumaça;
· As vidraças ficam cobertas de fuligem;
· A fumaça pode apresentar cores estranhas (esverdeada, amarronzada);
· Aspiração de ar na parte baixa, algumas vezes, muito violenta: é o sinal de uma explosão iminente;
· A fumaça sai até pela menor fresta;
· A camada de fumaça se abaixa. Não há mais corrente de convecção. A fumaça sai por baixo das portas;
· Quando os objetos caem, fazem um barulho abafado;
· Lufadas de fumaça saem e entram por baixo da porta de modo cíclico;
· Quando se abre a porta, acontece uma brusca aspiração e a fumaça sai rapidamente;
· A saída de fumaça provoca uma depressão. Há uma aspiração de ar, depois sobre-pressão dentro do local, saída de fumaça e assim por diante.

Há dois modos conhecidos de desencadeamento do fenômeno, mas em todos os casos, na abertura, a corrente de convecção vai recomeçar, pois a má ventilação do local havia aos poucos provocado seu desaparecimento. Este retorno da corrente de convecção é a tradução do termo backdraft (back significa retorno e draft é a forma americana do termo inglês draugt, que significa corrente de ar).

· Se existe dentro de um cômodo uma zona gasosa cuja temperatura é muito elevada, a entrada de comburente fornece o oxigênio que faltava nesta zona, que, portanto, vai pegar fogo. O ar fresco, pesado, entrará no cômodo e vai, progressivamente, nivelar a camada de fumaça.
No momento em que o ar encontra uma zona muito quente (combustível + calor) haverá inflamação da fumaça. Esta inflamação se propagará para o restante do ambiente, acentuando as turbulências e, portanto, a mistura.
· Se o combustível gasoso já está frio demais, o desencadeamento se fará por retorno de chamas sobre as brasas. De fato, as brasas somente não são suficientes. A corrente de ar vai atiçar as brasas e quando elas voltarem a ter chamas, haverá inflamação dos gases e explosão.
Nos dois casos, é o comburente o elemento que faltava.
Para evitar o Backdraft deve-se promover a saída da fumaça pelo teto, suficiente para extrair a fumaça mais rápido do que ela é produzida ou, pelo menos, para diminuir suficientemente sua concentração e resfriar com jato atomizado, por uma abertura rápida de porta ou janela.









FONTE:
CBMDF - APOSTILA DE COMBATE A INCÊNDIO:

Agradecimentos aos SGT's:
1º Sgt Lisboa Neto
1º Sgt Salazar

domingo, 4 de dezembro de 2011

Resgates após 11 de setembro causaram asma em socorristas

Os casos de asma dobraram entre os socorristas que participaram nos resgates após o desastre das Torres Gêmeas em Nova York, em 9 de setembro de 2001, na comparação com a média do resto da população do país. Os dados foram divulgados na revista "American Journal of Industrial Medicine".
A exposição à poeira tóxica resultante dos escombros dos dois prédios do World Trade Center (WTC) é a razão apontada pelos especialistas para justificar a maior incidência da doença respiratória entre os que ajudaram durante a tragédia.
saiba mais
Foram analisados os resultados de testes feitos entre julho de 2002 e dezembro de 2007 em 20.834 socorristas atendidos pelo Programa de Tratamento e Monitoramento Médico do WTC. Os números foram comparados com as informações dos levantamentos nacionais de saúde realizados pelo governo norte-americano em 2000 e de 2002 até 2007. Esses documentos reúnem informações de mais de 200 mil habitantes norte-americanos.
Quase 86% dos socorristas eram homens e trabalharam nos escombros das torres durante 80 dias. Do total de pessoas consultadas, 42% eram policiais ou agentes de proteção. O restante era composto por construtores civis, reparadores e outros profissionais vitais para a remoção dos escombros durante os resgates.
Estudos anteriores já haviam mostrado altas taxas de asma entre os socorristas do WTC. Mas a comparação com a média nacional nunca havia sido feita. Os autores do estudo chegam a classificar o caso como uma epidemia e destacam que esta população precisa continuar a ser monitorada e a receber tratamento.
De 2000 a 2005, os casos de asma estiveram estáveis na média nacional dos Estados Unidos, mas cresceram vertiginosamente entre os socorristas de 11 de setembro. Ao se lembrarem dos últimos 12 meses, 6,3% dos socorristas citaram ter sofrido ataques ou sintomas de asma contra apenas 3,7% da população norte-americana.
As taxas de asma anuais dobraram entre os socorristas entre 2002 e 2005. O aumento é de 40 vezes se for considerado os níveis observados em 2000, um ano antes da queda das torres.


Fonte:

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O CAEP visita co-irmãos no Espirito Santo



CBMDF licita novos Equipamentos Autônomos de Proteção Respiratória

O CBMDF finalizou mais uma licitação para compra de 400 unidades de Equipamento Autônomo de Proteção Respiratória - EAPR, através do Pregão Eletrônico nº 45/2011.

Características gerais do modelo NxG7:


Fabricante: Scott Safety (EUA)
Sistema de alarme sonoro e vibratório;
Garantia de 10 anos;
Redutor de pressão redundante;
Certificação NFPA;
Cilindro com pressão de trabalho de 300 BAR;
Sistema de localização;
Sistema de comunicação.


Fonte:

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Mais uma conquista para a Corporação



O Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal visando à melhoria do serviço de prevenção e combate aos incêndios florestais adquiriu 02 (duas) aeronaves de combate a incêndios florestais.No dia 23 de novembro chegou ao Hangar do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, situado no Aeroporto Internacional de Brasília, a segunda aeronave de combate a incêndio, modelo Airtractor 802F. Dessa forma o Comando do CBMDF concretiza mais uma conquista para a Corporação e disponibiliza à sociedade do Distrito Federal mais um serviço de qualidade.
A aeronave tem a capacidade de 3100 litros e o lançamento da água obedece a uma programação feita por computador de acordo com a necessidade e o tamanho do incêndio. O custo de cada aeronave é de U$ 1.900.000,00 (Um milhão e novecentos mil dólares).


FONTE:

Corpo de Bombeiros vai ganhar 30 novos carros no valor de R$ 31 milhões




O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) finalizou o processo de licitação para a compra de 30 novos veículos para a corporação. As viaturas de combate a incêndio são do tipo Pierce/Americana e vão custar aproximadamente R$ 1 milhão por veículo. Serão investidos R$ 31 milhões na compra. A licitação internacional foi da modalidade pregão presencial.Os caminhões foram criados e customizados especificamente para o uso de bombeiros e são os mesmos usados na cidade de Nova York. Os veículos têm potência de 400 cavalos e itens de segurança como ABS e Air Bag.De acordo com a assessoria de comunicação dos Bombeiros, após o processo finalilzado, a previsão para a chegada dos veículos é de 10 a 12 meses.



FONTE:

sábado, 12 de novembro de 2011

Três operários caem em tubulão de obra em Águas Claras, no DF

Três trabalhadores foram retirados pelos bombeiros; um está em observação.Acidente aconteceu em um canteiro de obras da Victória Incorporações

Três operários caíram em um tubulão de uma obra em Águas Claras, cidade a cerca de 18 quilômetros de Brasília, na manhã desta sexta-feira (11). Segundo a polícia, um trabalhadores já foi retirado pelo Corpo de Bombeiros por volta das 8h.De acordo com a polícia, os bombeiros retiraram por volta das 8h45 o segundo operário que estava soterrado. As vítimas foram levadas para o Hospital de Taguatiga.A construtora Victória Incorporações, responsável pela obra, informou, por meio de nota, que um dos operários ainda permanece no hospital para observação por suspeita de fratura na clavícula.O acidente aconteceu em um canteiro de obras do condomínio residencial Le Paysage, na rua 34 Sul de Águas Claras. A construtora afirmou ainda que está "sempre pronta a prestar toda assistência necessária".Leia a íntegra da nota enviada pela construtora Victória Incorporações:"A Victória Incorporações vem, respeitosamente, esclarecer a todos – principalmente aos seus clientes – que o incidente ocorrido nesta manhã em seu canteiro de obras em Águas Claras, no empreendimento Le Paysage by Victória, não foi um soterramento de operários, como equivocadamente noticiado, e sim a queda de três operários em um dos tubulões da obra.Apesar de considerar relevante qualquer tipo de incidente envolvendo seus colaboradores, e sempre estar pronta a prestar toda assistência necessária, a Victória Incorporações informa que os três operários foram atendidos no Hospital Regional de Taguatinga e que apenas um permanece, até este momento, em observação com suspeita de fratura na clavícula (os outros dois já foram liberados após atendimento).Por oportuno, informamos que a Victória Incorporações segue rigorosamente todas as normas legais de segurança e se coloca à inteira disposição para quaisquer outros esclarecimentos."



FONTE:


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fábrica da Sadia na DF-180 pega fogo e bombeiros estão no local

Um incêndio de grandes proporções atingiu a fábrica da Sadia na DF-180 em Samambaia por volta das 18h30 desta quarta-feira (19/10). De acordo com a Cental Integrada de Atendimento de Despacho (Ciade) do Corpo de Bombeiros, foram acionadas 20 viaturas para combater o fogo. Já há registro de quatro vítimas por intoxicação.


Fonte:
www.correioweb.com.br

domingo, 16 de outubro de 2011

16/10/2011 15h34 - Atualizado em 16/10/2011 15h59 Incêndio destrói galpões em Taguatinga Norte, no DF

Um incêndio destruiu por completo pelo menos dois galpões na QI 14 de Taguatinga Norte, próximo à Feira dos Goianos, a 25 quilômetros de Brasília, na madrugada deste domingo (16). Outros galpões foram parcialmente destruídos. Não há registro de vítimas do fogo.

Os bombeiros contam que receberam o chamado às 23h35 do sábado (15). O fogo foi controlado cerca de seis horas depois, por volta das 6h deste domingo. Quatorze carros foram utilizados durante a operação.

Não há informações sobre o que era armazenado nos galpões, diz o Corpo de Bombeiros. Só com o resultado da perícia, que não havia sido iniciada até as 15 deste domingo, será possível indicar o que causou o fogo.

De acordo com Willian do Nascimento Rodrigues, que mora na vizinhança do galpão, foi possível ouvir explosões durante o incêndio. “As labaredas estavam muito altas, quando elas aumentavam, era possível ouvir o som de explosões”, conta.


FONTE:

http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/10/incendio-destroi-galpoes-em-taguatinga-norte-no-df.html

Incêndio de grandes proporções destrói galpões próximos à Feira dos Goianos

Um incêndio de grandes proporções destruiu na noite desse sábado (15/10) alguns galpões do Liderança Atacadista, próximo à Feira dos Goianos, na QI 14 de Taguatinga Norte. De acordo com informações da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) do Corpo de Bombeiros, 14 carros da corporação foram enviados até o local para conter as chamas, que começaram por volta das 23h35.

A Ciade informou que ninguém ficou ferido, mas não precisou se havia pessoas no local no momento do incêndio.


FONTE:
www.correioweb.com.br

Flagrante: Bombeiro apreende menor esfaqueando outro adolescente






3º SGT BM DEMERSON
ALA BRAVO

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Vazamento de gás: ventilação é a palavra de ordem

Local atingido por explosão no Rio de Janeiro (Vanderlei Almeida/AFP )
A explosão do restaurante Filé Carioca, que matou três pessoas e feriu outras 17 na quinta-feira, deixou apreensivos milhões de brasileiros. Apesar da expansão das redes de gás encanado nos últimos anos, os botijões ainda são o padrão em 95% dos lares do país, segundo dados do Sindigás (Sindicato Nacional dos Distribuidores de Gás). Nos dois modelos, fator determinante para a sgurança, de acordo com especialistas ouvidos pelo site de VEJA, é a ventilação adequada.

No caso do restaurante onde ocorreu o acidente, em agosto do ano passado o Corpo de Bombeiros emitiu um laudo no qual atestava que o local não tinha condições de usar botijões de gás, nem receber gás encanado da CEG. Motivo: falta de ventilação. No entanto, apesar da óbvia conclusão de que um restaurante não poderia funcionar sem gás, o Corpo de Bombeiros não interditou o local.

"Uma instalação de gás mal feita é tão perigosa quanto uma instalação elétrica precária. No caso do gás, seja encanado ou em botijão, é essencial ter uma boa ventilação para que ele se dissipe em caso de vazamento. Usar gás num local hermeticamente fechado é uma loucura", afirma Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás.

Os botijões de gás são vendidos em vários tamanhos, com capacidade de dois a até 190 quilos. No entanto, botijões acima de 45 quilos dependem de fiscalização do Corpo de Bombeiros, porque o reabastecimento tem que ser feito no próprio local. Informações levantadas pelos bombeiros indicam que o Filé Carioca estaria operando com cilindros de 45 quilos, o máximo permitido sem fiscalização.

Por questões de segurança, o gás recebe a adição da substância mercaptano, que proporciona um odor desagradável característico. Em casos de vazamento, é esse odor que permite identificar o problema. Testemunhas relatam que o cheiro de gás já podia ser sentido quase duas horas antes da explosão. A partir daí, houve uma falha de procedimento por parte dos funcionários.

"Eles deveriam ter aberto portas e janelas, evacuado o local imediatamente e chamado os bombeiros. Mas nada disso foi feito", critica Bandeira de Mello.

Segurança - A principal diferença entre o gás de botijão (GLP - Gás liquefeito de petróleo) e o gás natural encanado é que o comportamento deles durante o vazamento. O GLP é mais pesado que o ar e, assim, tende a se acumular no chão. Já o gás natural, mais leve do que ar, sobe e encontra mais facilidade para se dissipar. Outra vantagem do gás encanado é que a instalação só pode ser feita por técnicos da empresa concessionária e após uma vistoria do local, o que minimiza os riscos de erro. Os botijões, pelo contrário, são operados pelo próprio usuário e, como duram em média 45 dias, necessitam ser manuseados constantemente.

Por mês, 33 milhões de botijões de gás são vendidos no Brasil, sendo três milhões apenas no estado do Rio de Janeiro. Na região metropolitana do Rio, a CEG atende hoje a 759 mil clientes através de uma rede de 4.954 quilômetros de gás encanado. Pouco a pouco, essa rede aumenta, mas é pouco provável que os botijões sejam aposentados um dia. A meta de CEG até 2014 é ampliar essa rede em 900 quilômetros e conquistar novos 136 mil clientes.

Por força da lei - De carona no episódio do Filé Carioca, o deputado estadual Dionísio Lins (PP) apresentou um projeto de lei que proíbe a utilização de botijões de gás (GLP) em todos os estabelecimentos comerciais localizados no Rio de Janeiro. A proposta soa a oportunismo político. Mesmo na capital do estado ainda há grandes áreas descobertas pela rede da CEG, como boa parte da zona oeste, por exemplo. A medida, se aprovada, inviabilizaria o comércio nessas regiões ou provocaria uma corrida atrás de liminares.

Desde 21 de setembro de 1976, o Código de Segurança contra Incêndio e Pânico 897, do Corpo de Bombeiros, determina que residências e estabelecimentos comerciais são proibidos de usar botijões em áreas atendidas pela rede de gás encanado.




Fonte:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/vazamento-de-gas-ventilacao-e-a-palavra-de-ordem









MANUAL DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - CBMDF






EMERGÊNCIAS EM VASOS PRESSURIZADOS - BOMBEIROS DE SP


sábado, 8 de outubro de 2011

Orientação aos técnicos e socorristas quanto ao uso de EPIs

O Grupamento de Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar - GAEPH - informa que em decorrência da Nota Técnica Nº 11/2011 - da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, de 27 de setembro de 2011, e dos óbitos Associados a Infecção pelo Streptococcus Pyogenes no mês de agosto e setembro de 2011, fica determinado o uso obrigatório pelos técnicos e socorristas, de máscara, óculos e luva em todos os atendimentos realizados pelo CBMDF, independente de casos clínicos ou trauma, durante todo o transporte do paciente.


Definição clínica de caso suspeito:

- paciente com febre, mialgia, dispneia, artrite, artralgia, faringite, erisipela, impetigo, celulite, fasceite, diarréia e vômito.



Conduta pela vigilância:

Compete a Vigilância epidemiologica da regional acompanhar o caso suspeito e na positividade da hemocultura e/ou coleta de orofaringe, proceder:

-Identificação e investigação dos contatos domiciliares, escolares, de trabalho e encaminhar para a coleta de material de orofaringe;

- Administrar penicilina G ou Benzilpenicilina 1.200 UI, intramuscular, dose única, em todos os contatos cuja coleta foi positiva.


FONTE:
GAEPH

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

QUADRO DE CONTROLO MERLIN - TIPSAL

MS 460-R Moto-serra de salvamento












Moto-serra compacta de elevada potência concebida para acções de salvamento e para a luta contra incêndios. Mecanismo propulsor com enormes capacidades já no sector médio do número de rotações. Equipada com uma corrente especial com blindagem de carboneto de tungsténio e cobalto. Moto-serra de elevada potência que responde às exigências dos trabalhos de salvamento. Vigoroso grupo propulsor. Protecção especial do sistema de corte com corrente de metal duro. Completamente equipada de série.








terça-feira, 13 de setembro de 2011

Substâncias liberadas nas queimadas são nocivas e podem provocar até câncer




Em grande parte do Distrito Federal, os índices de fumaça no ar, provocada pelas queimadas, estão 100% maiores do que a quantidade aceitável pela Organização Mundial de Saúde.




A fumaça no céu da capital do país não atrapalha somente a visibilidade. A cor cinza na atmosfera significa altos índices de substâncias nocivas à saúde, como o monóxido de carbono, o dióxido de nitrogênio e o enxofre, além de partículas liberadas pelas plantas queimadas, como a dioxina, que se inalada por um longo período e em grande concentração pode levar ao câncer. De acordo com imagens de satélite divulgadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a quantidade de poluentes no ar de Brasília, em muitas áreas, já é o dobro da máxima considerada aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em todo o DF, os índices de fumaça no ar variam, atualmente, entre 25mg por m² e 40mg por m². Para a OMS, a quantidade tolerável seria de 20mg por m². (Veja arte)

Todo esse vapor que incomoda os brasilienses tem origem nas queimadas que já consumiram 31,9 mil hectares de área verde em 2011. Desde a última quinta-feira, foram 21,9 mil ha. Além disso, o DF ainda recebe a fumaça de outras regiões como Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Goiás e Minas Gerais — que só nos primeiros 11 dias de setembro teve 2.845 focos de incêndio. “Nessa época, as queimadas crescem muito em todo o Brasil e o vento desloca a fumaça, que está chegando ao DF”, explicou o pesquisador do grupo de queimadas do Inpe, Fabiano Morelli.


Para o biomédico e subsecretário de Saúde Ambiental do DF, Luiz Maranhão, este ano a população de Brasília está sentindo ainda mais os efeitos causados pela poluição dos incêndios no cerrado. De acordo com Maranhão, a fuligem que se solta na atmosfera com as queimadas são classificadas em três dimensões: as maiores, que não chegam a ultrapassar as narinas, pois ficam retidas nos pelos do nariz; as médias, capazes de chegar aos brônquios, provocando tosse e problemas respiratórios, como enfisema pulmonar, rinite e sinusite; e as menores, que, segundo o subsecretário, são as mais nocivas à saúde e podem causar até mesmo tumores. “Os particulados — nuvens de pó e cinza que vêm envolvendo Brasília desde que os incêndios começaram — são carregados de toxinas. Dependendo do tempo em que a pessoa fique respirando esse ar poluído, pode ocasionar a formação de vários tipos de câncer no corpo humano, pois a partícula, de tão pequena, tem condições de chegar até mesmo aos alvéolos pulmonares e à circulação sanguínea”, alertou.

Pior do que São Paulo
A combinação da poluição dos carros que percorrem o DF e dos incêndios desta época é ainda mais preocupante. “Acredito que, neste período de seca, temos o ar mais poluído do Brasil. Ultrapassando até mesmo o da grande São Paulo”, declarou Luiz Maranhão. Segundo ele, a diferença entre os vapores liberados pela queima de vegetação e pelos veículos está no tipo de combustão. “Enquanto os carros usam gasolina, álcool e diesel, as plantas em chamas liberam vários tipos de materiais orgânicos”, explicou. Para ele, o recorte geográfico da capital do país também agrava os riscos à saúde dos moradores. Aqui, a concentração de oxigênio chega a ser a metade daquela presente em cidades litorâneas do Brasil. “Temos uma umidade baixíssima e estamos 1.200 metros acima do nível do mar. São dois fatores que dificultam a respiração dos brasilienses”, acrescentou o subsecretário de Saúde Ambiental.

Alguns dos problemas enumerados por Maranhão são sentidos pelo pedreiro Raimundo da Silva Ferreira, 35 anos. Morador de uma região que fica a poucos metros de uma das áreas da Floresta Nacional (Flona), ele sofre com a fumaça intensa dos incêndios que já tomaram conta de 85% da área 1, localizada nas proximidades de Taguatinga. “Não consigo nem respirar direito e meus olhos ardem. Desde que começaram as queimadas, eu não paro de tossir. Há 10 anos que moro aqui e nunca vi uma coisa como essa. Fico triste com essa situação”, descreveu o pedreiro.



Fonte:


www.correioweb.com.br

quarta-feira, 7 de setembro de 2011




Caminhão tomba na DF 495 e provoca congestionamento de 2,5km na pista

Um caminhão carregado de entulho tombou hoje (7/9), por volta das 10h30, no km 6 da DF 495 (próximo à escultura conhecida como Chifrudo, no sentido Setor de Chácaras Saia Velha). O motorista, Admar Sena Dias, 40 anos, está consciente e não corre risco de morte. Ele teve fraturas nos braços e suspeita de traumatismo raquimedular (TRM), que compromete a coluna vertebral. Morador de Ceilândia, Dias ficou com a cabeça e as pernas presas sob grossas ferragens.

Por conta do acidente, a rodovia foi interditada nos dois sentidos e houve congestionamento de 2,5km do lado onde a tragédia ocorreu. A pista foi liberada depois da decolagem do helicóptero que levou o motorista ao Hospital de Base (onde Dias fará exames hoje à tarde).

O resgate foi feito pelo Corpo de Bombeiros - que, além do helicóptero, deslocou três viaturas para o local - e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com uma ambulância.

Ainda não se sabe como ocorreu o acidente, mas havia uma placa de sinalização totalmente destruída na pista. A Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar do DF tambem levaram viaturas ao local. Foi preciso usar escavadeiras para evitar que o caminhão tombasse novamente.



FONTE:

sábado, 3 de setembro de 2011

Rapaz fica ferido ao cair de moto no centro de Taguatinga

Um rapaz ficou levemente ferido após cair da moto que conduzia próximo à Praça do Relógio, no centro de Taguatinga. O acidente aconteceu por volta das 8h30 deste sábado (3/9) quando o autônomo Eduardo Fernandes, 21 anos, seguia para o trabalho. Segundo policiais militares que atenderam a ocorrência, a vítima teria sido fechada por um carro e caiu. A moto, placa JHZ-4833/DF, foi parar debaixo de um caminhão, mas o rapaz não foi atingido.

O motorista do caminhão Scania, placa CPJ-4830/MT, parou para prestar socorro. Diego foi socorrido ao Hospital Regional de Taguatinga e, segundo um amigo do rapaz, passa por exames e está bem


Fonte:

Dificuldad​es que selaram destino de bombeiros no 11 de Setembro

Saiu essa reportagem no portal IG, reproduzida na revista Emergência, que disponibilizo no Blog.
Diria tratar-se de um estudo para os bombeiros de todo o Mundo. Vale a leitura.


"Estados Unidos - Enquanto milhares fugiram das Torres Gêmeas em chamas no World Trade Center (WTC) em Nova York, mais de 1 mil bombeiros fizeram o caminho inverso após os ataques do 11 de Setembro. Em meio ao caos, vestindo roupas pesadas e carregando ao menos 23 quilos de equipamentos, eles dividiram as escadas, estreitas para o tráfego daquela manhã de terça-feira, com aqueles que lutavam para sobreviver aos atentados terroristas que mudaram o mundo para sempre.

"Subíamos os degraus para o desconhecido. Não fazíamos a menor ideia do que encontraríamos pela frente, mas sabíamos que aquele dia mudaria nossas vidas", disse um bombeiro do Esquadrão 23 de Manhattan, que, assim como a maioria de seus colegas, não quis ter seu nome publicado.
Entre os bombeiros, o 11 de Setembro virou quase um tabu. "Ninguém gosta de falar disso. Não falamos nem mesmo entre nós. Não foi só o pior dia de nossas vidas, foi o pior ano", afirmou o bombeiro de 38 anos, que chegou à Torre Norte logo depois do primeiro ataque, às 8h46. O segundo foi perpetrado com o voo 175 da United Airlines, que colidiu entre os andares 77 e 85 da Torre Sul às 9h03, 17 minutos depois do primeiro choque.
Dos 2.753 mortos nas Torres Gêmeas, 411 faziam parte das equipes de resgate (e, em sua grande maioria, morreram no colapso dos prédios): o Departamento de Bombeiros de Nova York perdeu 343 homens, enquanto a Polícia Portuária contabilizou 37 vítimas e o Departamento de Polícia, 23. Além disso, oito paramédicos morreram no WTC. O incêndio mais mortal para os bombeiros antes do 11 de Setembro ocorreu em 1966, deixando 12 mortos. A morte de 343 colegas foi um choque extremamente forte para os bombeiros sobreviventes.
"A manhã do dia 11 foi horrível, mas apenas o início. Nas horas seguintes, as viúvas e os filhos dos colegas desaparecidos nos pediam ajuda para procurá-los nos escombros, ainda com esperanças de encontrá-los vivos. Era muito duro. Depois vieram centenas de funerais para os colegas, a dificuldade das famílias em lidar com a perda e os problemas financeiros, a culpa por não tê-los protegido de forma adequada e a vergonha de ser um sobrevivente em meio a tantas perdas. Por que eu? Por que não um colega que tinha três filhos?", questionou o bombeiro."







Fonte:
Maj Alexson Vales Leite
Blog: Joga Fora do Vales
@AlexsonVales

domingo, 14 de agosto de 2011

A TODOS OS HEROIS ANÔNIMOS

Toca a sirene sai a correr,
veste sua farda sem nunca pensar,
nos riscos que corre,
para vidas salvar.

Aos prantos procura dar solução,
e no quartel busca compreensão,
muitas vezes cansado, molhado também,
socorre muitas vitimas sendo ele também.

Aos bombeiros enaltece sua força e ambição,
sendo peça importante sempre na sua função,
pelo caminho ficaram amigos,
presos pela incompreensão,
de gente parva e sem escrupulos,
que pega fogo sem perdão.

Ao meu pai bombeiro,
que nunca perde a vocação,
sempre pronto a ajudar,
em qualquer situação.

Obrigado pai querido,
sempre por tal dedicação,
tens direito a um obrigado,
sentido do coração.

Ao meu pai bombeiro.

FONTE:
http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=10203

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Galpão localizado ao lado de posto de gasolina pega fogo

Um galpão localizado ao lado de um posto de gasolina pegou fogo por volta da 19h desta sexta-feira (12). O acidente aconteceu na Avenida Sandu Norte, em Taguatinga.


Segundo informações do Centro Integrado do Corpo de Bambeiros (Ciade), o fogo já está sendo controlado e não corre o risco de atingir o posto. Segundo os bombeiros, a área precisou ser isolada até que seja concluido o trabalho. Não havia ninguém no local no momento do acidente. Os bombeiros informaram que ainda não se sabe as causas do incêndio, que só poderá ser esclarecida após a perícia.

FONTE:
http://www.clicabrasilia.com.br

domingo, 7 de agosto de 2011

Estudo Dá Como Igual O Stress do Bombeiro Ao Do Militar em Campo de Batalha

O stress dos bombeiros nos incêndios florestais é semelhante ao sentido pelos militares num campo de batalha. Tanto pode funcionar como um "red bull natural" para suportar o desgaste físico, como potenciar erros humanos.


Esta é uma das conclusões do psicólogo Rui Pedro Ângelo, da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, que estudou o fenómeno do stress e bem-estar dos bombeiros portugueses.


Bombeiros e militares lidam muitas vezes com situações de risco extremo, o que lhes provoca um aumento substancial do nível de stress. Mas isso nem sempre é negativo.


"O stress nem sempre é negativo para quem o sente, a curto prazo pode ser uma coisa estimulante para continuar a missão", explicou Rui Pedro Ângelo, dando como exemplo os militares feridos em combate que muitas vezes só dão conta do ferimento depois do conflito terminar.


Para o psicólogo, "tal como o stress psicológico em contexto militar, o efeito da adrenalina nos bombeiros pode ter vantagens a curto prazo, funcionando como um estímulo para lidarem com desgaste físico do combate aos incêndios".


No caso dos bombeiros que enfrentam incêndios e que colocam muitas vezes a sua vida em risco, ao terem a perceção dessa situação, o stress pode ajudá-los.


"A adrenalina pode ajudar no défice de alimentação e de líquidos ou no combate ao sono, quando estão a combater há mais de um dia. Aqui o stress funciona como um 'red bull natural´ [bebida energética] para aguentar o desgaste físico", acrescentou.


Contudo, se o desgaste físico tem interferência no plano psicológico, o contrário também acontece: "Há pessoas que perante uma elevada tensão psicológica perdem capacidades físicas e comentem erros", referiu.


O especialista defende que é necessário sentir-se um "nível ótimo de stress para se estar ativo, mas ultrapassado esse limiar perde-se a capacidade de resposta, em alguns caso física, noutros no funcionamento cognitivo".


Mas se o stress sentido pelos bombeiros e pelos militares ou forças policiais é idêntico, a preparação de uns e de outros é muito diferente.


"A grande diferença para gerir com o stress passa pelo treino psicológico e esse os militares e as forças policiais têm e os bombeiros não", sublinhou.


Quem combate incêndios florestais tem apenas como ajuda a sua própria experiência e a forma como lidou com situações passadas.


"Um bombeiro que esteja rodeado pelo fogo se não tiver treino para lidar com uma situação de perigo extremo pode correr para o lado menos adequado em termos técnicos e colocar-se a si e aos outros em perigo e isso já aconteceu em Portugal", afirmou.


Rui Pedro Ângelo defende a existência de equipas psicossociais que façam uma intervenção de suporte aos bombeiros nos combates aos incêndios, a maioria deles voluntários, algo que já está a ser implementado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil.


"Quando um bombeiro morre numa frente de fogo não é só a sua família que é afetada, são todos os que continuam a combater os fogos e que pensam que essa desgraça também lhes pode acontecer. É um problema individual que tem um impacto coletivo", referiu.


Por isso, o psicólogo defende que os bombeiros portugueses deveriam ter um apoio individualizado, mas com consciência de que as situações dramáticas têm interferência no coletivo.


FONTE:
http://www.ionline.pt/interior/index.php?p=news-print&idNota=141962

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Portaria conjunta CBMDF / SES

No dia 07 de Julho, às 9:30h, na sede da Secretaria de Saúde, será assinada a Portaria Conjunta firmada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e a Secretaria de Saúde, com o objetivo de salvar vidas fornecendo uma melhor assistência aos pacientes em nível pré–hospitalar.

A integração tem como objetivo melhorar o tempo resposta, chegando mais rápido ao local da cena, ampliar a abordagem do suporte básico de vida, através da regulação médica conjunta, independente do chamado ter sido realizado para 192 ou 193, ampliando os recursos de forma unificada e racionalizada, evitando o envio de mais de uma ambulância para a mesma ocorrência.

Desta forma a integração tem como base fornecer um melhor serviço de pré – hospitalar, igualando aos serviços internacionais pelo número de recursos matérias x humanos, pensando na qualidade da assistência e consequentemente em aumento da sobrevivência da vitima.

A integração recomenda nova linha de atendimento com nova seqüência de procedimentos, onde os principais pontos para sua realização são:

Regulação médica integrada 24 horas /dia, através de um serviço de emergência - 193 ou 192;
Maior número de viaturas por cidades satélites, com conseqüente diminuição do tempo resposta;
Aumento da eficácia e eficiência das ambulâncias com disponibilidade de suporte básico medicalizado, evitando o transporte para os hospitais;
Melhor resposta aos grandes eventos com atendimento a múltiplas vitimas como planejamento estratégico pré - copa do mundo;

Essa portaria tem como ponto fundamental melhor emprego do recurso publico, com objetivo de salvar o maior número de vidas, sendo um diferencial inovador da administração pública, em que o desafio valerá o empenho, da integração das duas instituições, à medida que estamos tentando “salva vidas” com serviço padronizado e integrado.

FONTE:
Escrito por Maj Vilany
www.cbm.df.gov.br

sábado, 2 de julho de 2011

GDF entrega condecoração a 194 bombeiros


O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, participou na manhã deste sábado da entrega da medalha da Ordem do Bombeiro Militar – Imperador Dom Pedro II, na Academia de Bombeiro Militar Coronel Osmar Alves Pinheiro, na Asa Sul. O governador, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Márcio de Souza Matos, e integrantes da corporação entregaram a 194 agraciados a condecoração maior oferecida pelo Corpo de Bombeiros a militares e civis que prestaram relevantes serviços à população e a sociedade.

Entre os condecorados estavam secretários de Estado do DF, autoridades e membros da sociedade. A medalha foi oferecida pela primeira vez em 1987. Desde então, é entregue sempre em 2 de julho, data do aniversário do Corpo de Bombeiros Militares, que, em 2011, completa 155 anos de sua fundação.

A Ordem do Mérito Bombeiro Militar do Distrito Federal – Imperador Dom Pedro II é destinada a agraciar bombeiros que tenham prestado notáveis serviços à corporação, ao Distrito Federal ou ao país, além de militares de outras Forças. Cidadãos nacionais ou estrangeiros que tenham prestado relevantes serviços ao Corpo de Bombeiros e à sociedade também se encaixam no perfil dos homenageados.

Durante a cerimônia, convidados e familiares assistiram a apresentações da Banda de Música dos Bombeiros, de alunos da Escola de Bombeiros Militar Dom Pedro II, ao salto de paraquedistas e ao desfile em formatura dos militares.

Entre os agraciados presentes estavam o vice-governador Tadeu Filippelli, os secretários de Comunicação Social, Samanta Sallum, da Ordem Pública, Agrício Silva, da Transparência, Carlos Higino, particular da Governadoria, Bolivar Rocha, da Defesa Civil, Paulo Matos, da Administração Pública, Denílson Bento da Costa, e da Casa Militar, coronel Rogério Leão.

Também receberam a condecoração o chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro, o comandante da Polícia Militar do DF, Paulo Roberto Rosback, a diretora-geral da Polícia Civil do DF, Mailine Alvarenga, o diretor-geral do Detran-DF, José Bezerra, a chefe de gabinete da Vice-Governadoria, Rose Rainha, a deputada federal Erika Kokay e os deputados distritais Doutor Michel e Aylton Gomes.


Histórico


O Corpo de Bombeiros Militar foi criado em 1856, pelo Imperador do Brasil Dom Pedro II. De la para cá, a corporação se aperfeiçoou, tornando-se a instituição com melhor avaliação – 99% de aprovação – pela sociedade brasileira.

Em 1º de junho de 1965 uma tropa de bombeiros do Rio de Janeiro veio para Brasília a pé chegando à nova capital no dia 1º de julho, quando aqui foi fundado o primeiro batalhão.

Em 2003 a medalha de Ordem do Mérito passou a ter graus, que se dividem de acordo com a relevância do serviço prestado. São elas: Comendador, Oficial e Cavaleiro, todas com designações masculinas e femininas.



Fonte: Agência Brasília

02 de Julho - Dia do Bombeiro Brasileiro








"Ser bombeiro é como ser um eterno aprendiz a cada trabalho uma nova lição."
AUTOR: Desconhecido






quinta-feira, 30 de junho de 2011

Operário cai do 5º andar de prédio em Águas Claras, no DF

Um operário de 24 anos caiu do quinto andar de um, prédio em construção na Rua das Pitangueiras, em Águas Claras, região administrativa do Distrito Federal. O acidente foi por volta das 10h30 desta quinta-feira (30).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o homem foi levado para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) com suspeita de hemorragia interna e fraturas. Os bombeiros, que fizeram o atendimento ao jovem acidentado, não informaram se ele corria risco de morte.


FONTE:
http://g1.globo.com/distrito-federal/

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Corpo de Bombeiros do DF ganha o reforço de 242 novas viaturas

O governo do Distrito Federal fez, na manhã desta segunda-feira (27), a entrega de 242 novas viaturas para o Corpo de Bombeiros. As ambulâncias, ônibus e carros de resgate e de combate a incêndios vão atender a todas as regiões do DF. De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, atualmente a corporação conta com cerca de 270 viaturas de socorro, que atuam no combate a incêndio e atendimento pré-hospitalar.


Outros quatro veículos, chamados de autotanque, vão operar no combate a incêndio de médio e grande porte. Apenas neste feriado foram registrados 209 focos de incêndio em todo DF. Segundo dados dos bombeiros, durante o período de seca em 2010, que vai de maio até o final de agosto, foram registrados cerca 2.800 ocorrência, totalizando aproximadamente 6.700 hectares de áreas queimadas.

O governo calcula que o investimento custou R$ 15 milhões e faz parte da política de valorização da segurança pública. “As viaturas vão atuar em todas as frentes, desde o atendimento emergencial, até o combate a incêndios florestais. O período de longa estiagem se aproxima e nós temos que dotar desses equipamentos indispensáveis para defender o DF”, disse o governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz.


FONTE:

http://g1.globo.com/distrito-federal/

segunda-feira, 13 de junho de 2011

BLEVE


Edson Haddad, químico, Gerente da Divisão de Gerenciamento de
Riscos da CETESB

O QUE É BLEVE?

BLEVE é um acrônimo para a expressão em língua inglesa boiling liquid expanding vapor explosion(explosão do vapor de expansão de um líquido sob pressão) , utilizado por bombeiros para se referirem a um tipo de explosão que pode ocorrer quando um recipiente contendo um líquido pressurizado se rompe durante um incêndio.

domingo, 12 de junho de 2011

Sistema de Estabilização Stab - Fast

Bombeiros encontram corpo incendiado em terreno baldio de Taguatinga Sul

O corpo de um homem foi encontrado incendiado por volta das 21h deste sábado (11/6) na QSA, Lote 42, em Taguatinga Sul. Os bombeiros receberam um chamado de incêndio e quando chegaram ao local perceberam que o fogo, na verdade, havia sido ateado no corpo, que estava coberto por madeiras.

O caso aconteceu em um terreno baldio, que abrigava uma obra, mas há cerca de um ano a construção foi embargada. O corpo foi encontrado com as pernas queimadas e o rosto ainda intacto. Ele estava há quatro metros de profundidade, no ponto onde foi feita a fundação da obra.

Segundo os moradores da região, o lugar é conhecido por ser ponto de usuários de drogas. Eles contam que é comum ver gente entrando e saindo do local para usar entorpecentes.

A perícia está no local investigando as causas do incêndio. Informações preliminares indicam que o crime teria acontecido neste sábado e que a vítima foi morta no próprio local. Câmeras de segurança de uma casa localizada na parte de trás do terreno devem ajudar no trabalho da polícia.



FONTE:

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Dignidade humana está acima da hierarquia e da disciplina



Os bombeiros do Rio de Janeiro estão afundados no mais triste capítulo da sua história. A tristeza não é decorrente da invasão ao Quartel Central da Corporação. A invasão é consequência e não causa. Muitos ainda não se questionaram a razão do fato ocorrido. A tristeza que assola a instituição é decorrente do descaso com que é tratada uma das mais tradicionais corporações de bombeiros do Brasil.
Considerada a instituição mais respeitada entre todas as outras, os Bombeiros ainda convivem com o fenômeno de ser a atividade mais estressante que existe, segundo pesquisas recentes. O reconhecimento conquistado ao longo de mais de 150 anos não garante aos profissionais a recompensa justa em termos de valorização salarial e condições de trabalho.
Envoltos em fantasias de heróis, os profissionais bombeiros vivem triste realidade quando regressam aos seus lares e se deparam com as dificuldades cotidianas. São muitas as inópias. Adversidades de toda sorte acabam por tornar a vida desses profissionais uma antítese, durante o serviço homens dignos e profissionais respeitados que buscam salvaguardar e proteger vidas humanas e fora do serviço pais de família que não são capazes de suprir as necessidades básicas de seus entes. Uma dicotomia existencial que gera os mais diversos conflitos interiores.
O que desejam esses profissionais nada mais é que suas famílias sejam resguardadas por tetos que os protejam do frio, do sol e das chuvas, que suas mesas estejam repletas de alimento, que seus filhos possam frequentar boas escolas, que possam ter assistência médica compatível com seu empenho e dedicação e que nas horas de folga não seja necessário outra atividade profissional para complementar renda. Resumindo esses homens pais de família querem apenas um pouco de dignidade.
As assertivas acima não significam apologia ao desrespeito às colunas mestres da vida castrense que são a hierarquia e disciplina. Esses pilares imprescindíveis sustentam em seu universo o ordenamento do Estado Democrático de Direito. Por outro prisma o Estado é responsável por manter as condições relativas à dignidade humana. No Rio de Janeiro o que se vê é que o Estado pretende cobrar integralmente os deveres dos bombeiros e assim esquece que está simplificando o processo porque também há direitos.
O grave erro cometido pelos militares foi impedir a saída do socorro e dessa forma atentar contra os nossos principais valores. No mais é preciso refletir o que se passa no íntimo de profissionais que são companheiros das madrugadas turbulentas, dos dias de calor abrasivo e das horas de apreensão. No mundo que não é exatamente o paraíso que a natureza representa, onde nós humanos não somos exatamente aquilo que a essência da palavra descreve, há tristezas, infortúnios, perdas, angústias e escuridão, são tempos de pouca bondade, ainda assim, todos os dias, mesmo com a possibilidade de não regressar aos seus lares, os bombeiros mantem o compromisso de dispor a maior dádiva em favor de seu semelhante.
Ao se falar que a invasão foi consequência significa dizer que são anos e mais anos de repressão salarial, num Estado onde a atividade é extremamente desgastante. A causa é, portanto, a forma impregnada de desídia que se tratou o profissional. Bombeiros não são vândalos. A essência de um bombeiro é solidariedade num cenário de desordem. Bombeiros são pessoas que procuram mostrar que é possível regenerar feridas das jornadas anteriores não tão bem sucedidas. São profissionais que sabem agradecer até pelas lágrimas deixadas pelo caminho, elas são o retrato da sua capacidade de sentir. Bombeiros tem a compreensão de que não haverá noites tão longas que se tornem infinitas a ponto de inibir o amanhecer.
O que querem os bombeiros é o mesmo que todos os profissionais, sonhos definidos em respeito, reconhecimento e valorização a sua essência, tudo isso resumindo na dignidade humana. Desejam agradecer por cada batida dos seus corações, por qualquer razão que seja, ainda que não seja pelas alegrias da vida, que ele continue explodindo seus peitos pela esperança de serem para os outros tudo que gostariam que fossem consigo. Pelos seus olhos abertos e atentos agradecem a capacidade de decidir por continuar, mesmo quando as expectativas mostram cenários contrários. Desejam agradecer a Deus pelas cores, pelas músicas, pelas poesias e por guiar os seus passos, por atender suas preces, por compreender os momentos de intensa amargura, por ter inventado esse seu ofício. Agradecer por esse nome que os faz continuar, que sejam sempre BOMBEIROS. (Carlos Eduardo Borges)